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Envio de mensagens por pacientes e familiares: a prática aumentou após a pandemia?

ByRomeo Minalane

Sep 5, 2023
Envio de mensagens por pacientes e familiares: a prática aumentou após a pandemia?

19659001 Com os inúmeros dispositivos tecnológicos que permitem a comunicação e contato imediato, uma nova tarefa foi se somando às atribuições médicas usuais: responder inúmeras mensagens e emails com questões relacionadas ao trabalho. 19659002 19659003 Para nós, médicos, e especialmente para os profissionais da saúde psychological, a demanda é gigantesca e sempre renovada. Dúvidas sobre efeitos colaterais, uso de álcool e medicações, interação com outras medicações, pedidos de exame, demandas de familiares, desabafos sobre questões cotidianas até comunicação de autolesão e ideação suicida fazem parte do nosso cotidiano. 19659004 19659005 Saiba mais: Série Comunicação Médica: como aprimorar técnicas de comunicação médico-paciente 19659006 Envio de mensagens por pacientes e familiares: a prática aumentou após a pandemia? Envio de mensagens por pacientes e familiares: a prática aumentou após a pandemia? 19659008 Novo estudo 19659010 Bernstein e colaboradores resolveram olhar detidamente para o problema. Os pesquisadores compararam o padrão de envio de mensagens no período pré-pandemia (02 de junho de 2018 a 18 de março de 2020) e pós-pandemia (19 de março de 2020 a 03 de janeiro de 2022) de pacientes que tiveram ao menos uma consulta em um centro médico acadêmico. 19659011 Métodos 19659013 Entre 4.724 pacientes analisados, o envio aumentou de 765 pacientes no período pré-pandemia para 4.481 no pós-pandemia (485,8%). O volume mensal de mensagens aumentou de 4.661 mensagens pré-pandemia para 44.929 mensagens pós-pandemia (861,5%). 19659015 Os períodos pós-pandemia ainda foram divididos em duas porções, um período precoce (01 de abril de 2020 a 31 de janeiro de 2021) e tardio (01 de novembro de 2021 a 30 de setembro de 2022), buscando descobrir se o padrão de envio mudou no período de menor taxas de infecção por covid-19. O número médio de mensagens por mês foi significativamente menor no início da pandemia (1.398 mensagens) se comparado ao last (3.414 mensagens). Perguntas sobre as medicações e sobre questões médicas gerais foram as mais comuns. 19659017 Considerações 19659020 O aumento do envio de mensagens é uma realidade que atravessa a prática profissional de todos os médicos hoje e é mais uma variável a ser manejada para manutenção de um bom vínculo médico-paciente. A satisfação dos pacientes diminui acentuadamente quando as mensagens não são respondidos em até dois dias úteis. No entanto, responder as mensagens é uma parte invisível do trabalho médico, isso em uma profissão já cronicamente acometida por altos índices de sofrimento psychological e burnout 19459018 19659021 Discutir de que forma encontrar um ponto de equilíbrio onde os pacientes possam ser adequadamente assistidos em suas necessidades sem sobrecarregar os profissionais de saúde é urgente. A Universidade da Califórnia, em São 19659023 Francisco (UCSF), bem como a Universidade de Washington implementaram um sistema onde o envio de mensagens é cobrado. Na UCSF, a análise das primeiras evidências mostrou uma diminuição do número de mensagens enviadas. Contudo, essa diminuição foi associada a um aumento do número de consultas, sugerindo que 19659024 em vez do contato indireto, os pacientes vieram para falar mais detalhadamente sobre as suas perguntas. 19659025 Leia também: O que o médico deve saber sobre o Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI)? Conclusão e mensagem prática 19659029 19659030 Ainda que a cobrança de todas as mensagens enviadas não pareça u Find out more 19459022

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