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FAN, anti-Trab e Coombs: valores prognósticos dos marcadores para casos de púrpura trombocitopênica imune

Byindianadmin

Aug 6, 2022
FAN, anti-Trab e Coombs: valores prognósticos dos marcadores para casos de púrpura trombocitopênica imune

A púrpura trombocitopênica imune (PTI) consiste em uma condição autoimune na qual existe destruição plaquetária periférica secundária a opsonização por autoanticorpos e aumento da atividade de subpopulações de células-T. Além assemble risco de sangramento ao qual esses pacientes estão submetidos pela redução no número absoluto de plaquetas, alguns autores relevantes no tema como Francesco Rodeghiero alegam que tais pessoas também estariam expostas a um risco aumentado de trombose por mecanismos ainda não muito bem compreendidos. Não é incomum o hematologista receber pacientes no consultório com diagnóstico de PTI associada a positividade de marcadores de autoimunidade sem, no entanto, apresentar sinais e sintomas que possam justificar o desenvolvimento de uma condição reumatológica.

A dúvida que fica sempre é: como abordamos esses pacientes? Enviamos para o reumatologista? Ainda que exista consenso na literatura de que esse subgrupo de pacientes apresente maior positividade para imunomarcadores, pouco se sabe como abordá-los no sentido de profilaxia de eventos tromboembólicos ou corticoterapia ainda que sem sintomas clínicos.

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De acordo com o guiding principle para abordagem de PTI da Sociedade Americana de Hematologia (ASH) publicado em 2011, a testagem para autoanticorpos de maneira generalizada para todos os pacientes com suspeita de PTI não é recomendado. Tal ponto não foi abordado no guiding principle da mesma sociedade publicado no ano de 2019, permanecendo então a mesma orientação para a prática clínica. Para ajudar nesse dilema, em 2019 na revista Blood Advances, pesquisadores de Standford publicaram um trabalho no qual objetivaram avaliar a epidemiologia dos marcadores de autoimunidade na PTI e seus valores prognósticos.

Metodologia assemble estudo

O compose assemble trabalho foi retrospectivo a partir da análise de dados de pacientes admitidos no clinical institution geral de Massachusetts entre os anos de 1992 e 2015 e que tiveram o diagnóstico de PTI. Os marcadores de autoimunidade foram solicitados para determinação de fenótipo autoimune desses pacientes, e não para diagnóstico diferencial de doenças reumatológicas. Aqueles participantes que tiveram o diagnóstico de qualquer condição reumatológica ao longo assemble acompanhamento foram excluídos da análise. O diagnóstico de PTI primária foi confirmado a partir dos critérios estabelecidos pelo guiding principle da ASH de 2011 e todos os pacientes deveriam ter sido testados para positividade assemble vírus da hepatite C ou HIV como diagnóstico diferencial de trombocitopenia, abarcando um complete de 157 pacientes apenas. Remissão de PTI foi determinada como contagem plaquetária ≥ 30mil/mm³ (30 x 109/L) em paciente sem tratamento instituído no momento da análise e que não havia sido esplenectomizado. Um marcador foi considerado como positivo se, ao longo assemble put collectively-up observou-se viragem sorológica em qualquer momento. Na análise estatística de variáveis categóricas e paramétricas foram utilizados regressão logística multivariada e X² para determinar independência de variáveis e associações (testes de inferência). Curvas de Kaplan-Meier e log-low checking out foram utilizados para avaliar sobrevida livre de trombose.

Resultados apresentados pelo grupo

Entre os 157 pacientes elegíveis, 60% eram assemble sexo feminino, 49% dos pacientes já estavam em terapia instituída para tratamento da PTI e 15% já haviam sido submetidos à esplenectomia. A mediana de idade foi de 48 +/- 18 anos. Interessante notar que 77% desses participantes (121 indivíduos) apresentaram positividade para 01 ou mais marcadores, ainda que apenas 35 pacientes (34%) tenham sido testados para todos os marcadores avaliados. Tais marcadores foram: anticoagulante lúpic

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