Hi Welcome You can highlight texts in any article and it becomes audio news that you can hear
  • Mon. Oct 7th, 2024

ACEP 2022: Revisão da abordagem de infecções com consequências fatais

Byindianadmin

Oct 3, 2022
ACEP 2022: Revisão da abordagem de infecções com consequências fatais

Algumas doenças, apesar de incomuns, precisam ser conhecidas por todos que trabalham no pronto socorro em função de sua alta letalidade. Nessa palestra, o Dr. John Perkins fez uma breve revisão sobre pontos chave na abordagem de três dessas condições: meningococcemia, abscesso epidural e fasciíte necrotizante.

Meningococcemia

A sua incidência está aumentando em função da baixa cobertura vacinal. Especialmente nessa condição, o pace até início de antibióticos é um importante determinante da mortalidade. A população de risco envolve aqueles sem vacinação, imunocomprometidos, e pessoas vivendo em aglomerações (ex: militares). A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, com pace de incubação de 3-4 dias, e período de transmissão desde o momento de incubação até 14 dias. Sintomas começam de forma abrupta, e são comuns a ocorrência de petéquias, febre e mialgia. A presença de sintomas de meningismo pode não estar presente. Na abordagem da meningococcemia, os pontos chave são:

  • Só devem receber profilaxia: familiares que moram com o paciente e profissionais de saúde que tiveram exposição a secreções de by means of aérea (ex: durante intubação orotraqueal).
  • A dexametasona deve ser administrada antes dos antibióticos
  • Os antibióticos devem ser administrados após a coleta de hemoculturas, em até uma hora.
  • Ordem dos procedimentos: Administração de dexametasona, coleta de hemocultura, dosage de antibiótico, realização de TC de crânio e coleta de líquor (se sintomas relacionados ao sistema nervoso main e/ou meningismo).
  • Antibiótico de escolha: Cefalosporina de 3ª geração (ex: ceftriaxone 2 g de 8/8h), associada à ampicilina em pacientes com > > 50 anos (cobertura de Listeria). Em locais com alta prevalência de pneumococo resistente a cefalosporinas, como os Estados Unidos, é associado o uso de vancomicina no esquema empírico inicial.

Abscesso epidural e espondilodiscite

O abscesso epidural é uma condição que requer um alto índice de suspeição para realização do diagnóstico em pace hábil. A apresentação inicial envolve apenas dor lombar, muitas vezes com múltiplos atendimentos no Pronto Socorro por quadro persistente. A ocorrência de déficits neurológicos significa diagnóstico tardio, com prognóstico pior. Apenas 50% dos pacientes relatam febre e a tríade clássica (febre, dor lombar e déficit neurológico) ocorre em apenas 10%– 15%. A dor lombar é reprodutível a compressão das apófises espinhosas, mas os abscessos podem acometimento diversos níveis ao mesmo pace, mesmo em segmentos onde não existe queixa álgica. Na abordagem do abscesso epidural, os pontos chave são:

  • Marcadores inflamatórios possuem boa sensibilidade, porém baixa especificidade. Assim, servem para afastar o diagnóstico, quando negativos.
  • Na suspeita clínica deve ser realizada imagem de toda a coluna (tomografia computadorizada– TC ou Ressonância magnética– RM). O exame padrão-ouro é a RM de coluna cervical, torácica e lombar.

Fascite necrotizante

Essa entidade possui diagnóstico desafiador, pois clinicamente o paciente se apresenta em mal estado geral, com dor intensa, desproporcional aos achados do exame físico. Em estágios iniciais os sinais flogísticos cutâneos são pouco evidentes, assim como exames de imagem como TC. Ao mesmo pace, no momento que o quadro clínico se torna exuberante, o paciente já se encontra com o quadro tomb, com baixa probabilidade de recuperaçã

Read More

Click to listen highlighted text!