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Infecção de sítio cirúrgico: o que devemos saber?

Byindianadmin

Feb 1, 2023
Infecção de sítio cirúrgico: o que devemos saber?

Estima-se que a infecção de sítio cirúrgico ocorra em aproximadamente 0,5-3% dos pacientes submetidos à procedimentos e figura como uma das infecções mais prevalentes relacionadas aos cuidados em saúde. Quando comparamos com os pacientes que não apresentaram ISC, os que apresentaram permanecem internados 7 a 11 dias a mais. A aquisição de uma ISC ocorre por diversos fatores e basicamente devemos levar em conta a exposição a bactérias versus a capacidade do hospedeiro em controlar a contaminação. Aproximadamente 70-95% das bactérias envolvidas neste tipo de infecção são da plants endógena do paciente e as mais comuns, em ordem de importância, são: 19459004 Staphylococcus aureus (sendo MSSA mais comum), 19459004 Staphylococcus 19459005 coagulase negativo, Escherichia coli 19459005 e Enterococcus Ainda que menos comuns, as infecções por MRSA levam a piores resultados clínicos. Infecção de sítio cirúrgico: o que devemos saber? São diversos os fatores de risco para uma ISC. Alguns são modificáveis e outros não, conforme abaixo: 19659005 Fatores modificáveis relacionados ao paciente: 19659006 Diabetes– a hiperglicemia prejudica o sistema imune inato e promove a glicosilação de proteínas, o que compromete a cicatrização; Imunossupressão (medicamentosa ou não); Desnutrição– causa redução na síntese de colágeno e na formação de tecido de granulação. A hipoalbuminemia reduz a ativação de macrófagos, além de causar edema tecidual de uma forma geral; Obesidade; 19659010 Outra infecção no momento da cirurgia ou próxima a ela; Tabagismo; Transfusão sanguínea– prejudicam a atividade de macrófagos; Anticoagulantes– geram secreção contínua na incisão e retardam a cicatrização. 19659014 Leia também: 19459015 Antibioticoprofilaxia oral na infecção de sítio cirúrgico pós cirurgia colorretal Fatores modificáveis relacionados ao ambiente: 19659016 Contaminação do ar– a maioria dos patógenos transportados pelo ar são gerados por pessoas na sala de cirurgia e seus movimentos; Tecido contaminado e/ou presença de corpo estranho; 19659018 Pace de cirurgia prolongado– está associado a maior dano celular e exposição ao ambiente externo; Hipotermia perioperatória– vasoconstricção reduz a perfusão tecidual e a motilidade de células do sistema imune; 19659020 Hiperglicemia– estudos mostram que o controle glicêmico adequado estimula funções celulares de atividade bactericida, quimiotaxia e adesão leucocitária e fagocitose. Essa relação é observada em pacientes com e sem diagnóstico de diabetes; 19659021 Técnica cirúrgica– não retirada de tecidos desvitalizados, perfuração de vísceras ocas inadvertidamente, manipulação grosseira do tecido, drenos e suturas inadequados; Cuidado inadequado com a ferida operatória; Contaminação da ferida com a plants do paciente– a preparação da pele e a antibioticoprofilaxia cirúrgica reduzem, mas não eliminam a introdução de micro-organismos na ferida operatória. O barbear leva a lesões microscópicas que podem se tornar nichos para multiplicação de bactérias; Contaminação da ferida com a plants da equipe de saúde– a contaminação com micro-organismos dos sapatos, boca ou corpo da equipe de saúde pode contaminar a ferida operatória; 19659025 Contaminação da ferida com o crucial cirúrgico– esterilização adequada elimina todos os micro-organismos presentes no equipamento cirú Learn more

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