O ano de 2023 trouxe vários desenvolvimentos importantes para a área de psiquiatria, abaixo trazemos os mais marcantes. 19659002 Restrospectiva 2023: os estudos que marcaram o ano na psiquiatria Vacina Calixcoca A vacina em desenvolvimento pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), chamada Calixcoca (UFMG-VAC-V4N2), promete revolucionar o tratamento para transtorno por uso de fracture e cocaína, sendo um tratamento antidroga e específico. A vacina induz a produção de anticorpos anticocaína, capazes de se ligarem a cocaína e diminuir a passagem da cocaína pela barreira hematoencefálica, diminuindo a atividade da droga no cérebro. O grupo de pesquisa está em vias de realizar o primeiro estudo clínico em humanos, que avaliará pessoas que foram dependentes, estão no momento em abstinência e desejam permanecer em abstinência. Medicamentos para TDAH 19659006 Três estudos relevantes envolvendo as medicações usualmente utilizadas para TDAH foram publicados. O primeiro deles, um estudo de caso controle aninhado utilizando a base de dados de saúde nacionais da Suécia demonstrou a associação entre as medicações usualmente utilizadas para tratamento do TDAH (metilfenidato, anfetamina, dextroanfetamina, lisdexanfetamina, atomoxetina e guanfacina) com o aumento do risco cardiovascular. A cada ano de uso houve um aumento de 4% no risco cardiovascular, com risco maior para dosages maiores. As doenças associadas ao uso das medicações foram hipertensão e doença arterial. Pacientes com TDAH têm alta frequência de comorbidade com uso de substâncias e um estudo avaliou se o tratamento do TDAH com psicoestimulantes poderia prevenir tal comorbidade. O estudo mostrou que não há evidências que o uso de estimulantes esteja associado a menores taxas de uso de substâncias, mesmo em pacientes que iniciaram precocemente o tratamento. À medida que o uso de substâncias aumenta na adolescência o uso de estimulantes diminui, mas não há evidência que os padrões de continuação e descontinuação estivessem relacionados com o uso de substâncias. Outra descoberta importante do estudo é que a maioria dos pacientes com diagnóstico não tomam estimulantes na vida adulta. Por fim, um estudo avaliando se o uso de estimulantes conhecidos como 19459010 wise drugs 19459011 (metilfenidato (MPH), modafinil (MOD) e dextroanfetamina (DEX)) seria realmente capaz de otimizar an efficiency de pessoas sem diagnóstico de TDAH em tarefas complexas. Sob o uso das medicações observou-se uma queda no desempenho– as pessoas até conseguiram solucionar os problemas, mas com soluções piores do que sem uso de medicação). Ainda se demonstrou que apesar do aumento do esforço (o uso da medicação interfere na motivação para a atividade), houve uma piora na qualidade porque sob o uso d 19659009 Find out more 19459015