Hi Welcome You can highlight texts in any article and it becomes audio news that you can hear
  • Fri. Nov 22nd, 2024

Uso da emulsão lipídica na intoxicação por anestésicos locais

ByRomeo Minalane

Mar 14, 2024
Uso da emulsão lipídica na intoxicação por anestésicos locais

19659001 A intoxicação por anestésicos locais (AL) é uma complicação relacionada à anestesia proveniente principalmente da injeção de altas concentrações e volumes de um determinado anestésico regional, como também pela injeção intravascular inadvertida durante a realização de um bloqueio anestésico. 19659002 Os bloqueios regionais anestésicos mais relacionados à intoxicação por anestésicos locais, são aqueles onde a vascularização da região é bastante rica ou a região corresponde à localização de grandes vasos, como no caso de bloqueios peridurais ou bloqueios do plexo braquial. 19659004 Veja também: 19459008 Naloxona: qual a melhor dosage para casos de overdose? 19659005 A absorção maciça de anestésico regional ou a injeção intravascular inadvertida, pode levar a complicações gravíssimas, dependendo do tipo de anestésico utilizado e do volume injetado, podendo evoluir para parada cardiorrespiratória e óbito. Além de causas técnicas, existem pacientes que são mais suscetíveis à intoxicação por AL, como, por exemplo, hepatopatas, pacientes em acidose metabólica, doenças cardíacas pré-existentes como arritmias, infarto e distúrbios de condução, e extremos de idade. 19659007 A incidência é de um para cada mil pacientes e está bastante relacionada à falta de profilaxia e o não seguimento de protocolos de segurança durante o procedimento. Close de médico aplicando anestésicos locais 19659010 Itens de segurança para realização de um bloqueio local Monitorização constante e adequada para cada procedimento; 19659013 Uso de anestésicos mais seguros como a ropivacaína; 19659015 Uso de adrenalina quando não contraindicada; Uso de concentrações e volumes baixos; 19659018 Aspiração intermitente durante a injeção; 19659019 Contato spoken e visual constante com o paciente durante a injeção do anestésico; 19659020 Equipe devidamente treinada para a realização do bloqueio; 19659021 Bloqueio realizado apenas por profissionais anestesistas. 19659022 Atualmente, o desenvolvimento de técnicas adjuvantes como o uso de ultrassom, o uso de cateter e a existência de monitorização complexa utilizada durante o procedimento, fizeram diminuir de forma significativa, a incidência dessa complicação. 19659024 A intoxicação por AL apresenta vários sinais e sintomas especialmente a nível de sistema nervoso e cardiovascular. Gosto metálico na boca, desorientação, zumbido, fala arrastada e convulsão são alguns dos sinais e sintomas nervosos encontrados nos pacientes. Arritmias, distúrbios de condução, alterações da pressão arterial e parada cardíaca são sintomas cardiovasculares causados por intoxicação por AL. 19659026 A parada cardíaca advinda da intoxicação por anestésicos locais tem uma característica strange, e se dá pela impregnação das fibras miocárdicas, fazendo com que sua duração seja muito prolongada, podendo chegar até uma hora de duração, portanto em casos de parada cardíaca derivado dessa complicação, as manobras de ressuscitação devem ser mantidas, mesmo sem resposta por um período aproximado de uma hora initerruptamente. 19659027 Uma das opções terapêuticas, em caso de parada cardíaca por intoxicação por anestésicos locais, além do protocolo de manobra de ressuscitação cardiovascular, é o uso concomitante da emulsão lipídica. 19659029 Os anestésicos locais são lipossolúveis, e quanto maior a sua lipossolubilidade, maior a sua ligação com os tecidos e maior a sua toxicidade. A emulsão lipídica utilizada nesses casos, serve como um meio lipídico de grande volume que carreia a droga para fora dos tecidos por ela impregnados. A emulsão lipídica por ser um meio altamente concentrado com lipídios, atua como um compartimento capaz de coletar essas drogas lipossolúveis, atraindo-as para seu complexo lipofílico e diminuindo a sua biodisponibilidade. 19659031 19659032 Uma outra função secundária da emulsão lipídica nesses casos é a capacidade que ela tem de aumentar o substrato energético do miocárdio e também de aumentar o cálcio intracelular, melhorando a função dos miócitos a nível cardíaco. O tratamento com o uso da emulsão lipídica a 20% deve ser feito concomitante às manobras de ressuscitação cardiopulmonar, sendo que estas devem ser mantidas continuamente até o pronto reestabelecimento cardiovascular. É contraindicado em casos de pancreatite aguda, IAM, hepatopatias e sepse tomb, porém seu custo-benefício nesses casos, deve ser ava 19659035 Find out more 19459020

Click to listen highlighted text!