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Alteração do doppler de artéria uterina no segundo trimestre associado com o risco de pré-eclâmpsia

Byindianadmin

Sep 13, 2022
Alteração do doppler de artéria uterina no segundo trimestre associado com o risco de pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia (PE) e eclampsia são morbidades obstétricas com prevalência estimada de 2% a 8% e são responsáveis por 10% a 15% da mortalidade materna. A patogênese da PE envolve uma placentação inadequada associada a uma invasão trofoblástica deficitária.

O estudo ultrassonográfico doppler da artéria uterina permite uma avaliação não invasiva da função vascular placentária através da obtenção dos índices de resistência (IR) e de pulsatilidade (IP) e observação da incisura protodiastólica, permitindo a predição e diagnóstico de morbidades obstétricas. Entretanto não há consenso sobre a magnitude da avaliação dos índices dopplervelocimétricos da artéria uterina na predição de pré-eclâmpsia.

Leia também: Combinação da avaliação doppler e líquido amniótico para predição de desfechos perinatais adversos na restrição de crescimento intrauterino

Análise recente sobre o risco de pré-eclâmpsia

Assim um artigo Chinês publicado recentemente no International Journal of Gynecology and Obstetrics objetivou estimar a faixa de normalidade dos índices doppler da artéria uterina de 21 a 23 semanas e a correlação de suas anormalidades com risco de pré-eclâmpsia.

Foram analisados dados de 8.750 nascidos vivos de 2017 a2019 Foram obtidos dados do pré-natal, ultrassonográficos e do parto. Dentre esses casos, 447 (5%) tiveram diagnóstico de PE.

Os dados para avaliação do doppler de artéria uterina foram: índice de pulsatilidade (IP), índice de resistência (IR) e presença de incisura protodiastólica. Foram considerados alterados os índices maiores que 95%. Para o estudo da associação com PE foram criados modelos de regressão logística.

Achados e conclusão

O estudo construiu uma tabela de normalidade para IR e IP da artéria uterina nas idades gestacionais de 21, 22 e 23 semanas, a partir de dados de gestações sem morbidades e estabeleceu percentis de normalidade.

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Comparado com resultados normais, o IP unilateral > > p95(OR= 2,3, IC95%: 1,71 -3,10), IP bilateral > > p95(OR= 6,21, IC95%: 3,53–10,95), IR unilateral > > p95(OR =2,36, IC95%: 1,75– 3,17), IR bilateral > > p85(OR =2,83, IC95%: 1,27– 6,32), incisura protodiastólica unilateral (OR= 3,66, IC95%: 2,03– 6,62) e bilateral (OR= 5,80, IC95%: 3,30– 10,20) estavam associados à PE. Para cada aumento de 0,1 no múltiplo da mediana do IP médio o risco de PE aumentou 13%, enquanto o mesmo aumento do IR aumentou o risco de PE em 22%.

A conclusão do artigo vai de encontro com outros trabalhos publicados anteriormente, de que valores alterados de índices doppler

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