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American Diabetes Association atualiza standard diabetes mellitus

Byindianadmin

Jan 18, 2024
American Diabetes Association atualiza standard diabetes mellitus

19659001 Considerado o principal documento que guia o tratamento da condição mundo afora, desde 1989, o Guideline de Diabetes Mellitus, da American Diabetes Association (ADA) é atualizado anualmente. 19659002 19659003 Em janeiro de 2024 foi publicado na Diabetes Care a atualização, que além do nível de evidência e grau de recomendação para alguns tópicos, trouxe algumas ênfases em assuntos, como a classificação mais precisa do tipo de diabetes, a adoção de um vocabulário mais inclusivo e empoderador, centrado no paciente, trouxe novas recomendações baseadas em estudos recentemente publicados. Diabetes– Baseado em evidências: 19459010 diferenciando os tipos de diabetes Pesquisa indica que brasileiros com diabetes reduziram o controle da doença por conta da pandemia 19659006 Principais atualizações do standard Diagnóstico e classificação Neste tópico, não houve grande novidades em termos de mudança, porém houve um foco maior no ímpeto para a diferenciação entre diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e tipo (DM2), promovido sobretudo pela aprovação do Teplizumabe (um anticorpo anti CD3) pelo FDA, capaz de retardar a progressão do estágio 2 para o estágio 3 do DM1. Ainda, é discutido que até cerca de 40% dos casos envolvendo suspeita de DM1 são erroneamente classificados. Para tanto, o standard sugere a adoção da ferramenta “AABBCC”, um mnemônico dos principais dados que podem auxiliar na diferenciação: 19659012 A = 19459010 Age (idade): < < 35 anos favorece DM1 19659014 A = 19459010 Autoimunidade (história familiar ou pessoal de condições autoimunes) 19659016 B = 19459010 Body habitus-- IMC < < 25 kg/m ² B = Background (história familiar de DM1) 19659020 C = Control (controle)-- Nível de controle do diabetes com uso de medicações não insulinas C = 19459010 Comorbidities (comorbidades)-- Ex: Tratamento de câncer com inibidores de checkpoint podem levar a DM1 19659024 Além disso, em indivíduos com overlap de características de subtipos de diabetes, é recomendado realizar a dosagem de auto-anticorpos, como anti GAD65, IA2 e anti ZnT8. 19659029 O standard ainda traz um novo fluxograma para a diferenciação entre DM1 e DM2, basicamente se utilizando desses mesmos dados. 19659030 Quanto ao diabetes relacionado a uso de medicações, novas recomendações mais específicas de rastreio foram adicionadas: 19659032 19659033 Rastrear pré-diabetes e diabetes em indivíduos que estejam em uso de medicações de alto risco como Glicocorticóides, tiazídicos, TARV (drogas com risco de desenvolvimento de DM), antipsicóticos de segunda geração (para estes, inclusive, realizar screening basal, repetir 12 a 16 semanas após início da medicação e anualmente) Para indivíduos com HIV, a recomendação é avaliação com teste baseado em glicemia (glicemia de jejum ou TOTG) antes do início de TARV, três a seis meses após iniciar e/ou trocar e após, anualmente. 19659036 E por fim, foi adicionado um tópico para relembrarmos da importância da avaliação de diabetes também em pessoas com episódios de pancreatite aguda ou pancreatite crônica. Prevenção do diabetes 19659039 19659040 Nesta sessão, comumente destinada ao reconhecimento e tratamento do pré-DM2, as atualizações este ano foram direcionadas para o DM1, com a adição das situações de risco para DM1 e a recomendação de uso do teplizumabe. 19659041 19659042 Logo design, devemos nos atentar ao maior risco de progressão para fase clínica nas seguintes situações: 19659044 Idade da soroconversão (< < três anos) 19659046 Número de automobile anticorpos identificados 19659047 19659048 Surgimento do Anti IA-2 (confere risco de progressão mais rápida para DM1 clínico) Quanto ao teplizumabe, a recomendação presente no standard da ADA 2024 para seu uso é a seguinte: 19659051 19659052 Idade > > oito anos 19659053 19659054 Uso em estágio 2 (evitar progressão para o estágio 3, ou seja, fase clínica) 19659055 19659056 Ainda não aprovado para estágio 3 (pacientes com DM1 clínico, já diagnosticado) Observação: Vale lembrar que no estudo do teplizumabe, houve um “atraso” médio no pace de progressão para DM1 em aproximadamente 24 meses (HR 0,41; IC 0,22-0,78). A presença do HLA-DR4, ausência do HLA-DR3 e ausência do Anti ZnT8 foram preditores de maior resposta do teplizumabe (HR 0,20; 0,18 e 0,07, respectivamente). Os efeitos adversos mais comuns foram linfopenia (73%), seguidos por Rash cutâneo (36%). 19659058 Avaliação de comorbidades 19659060 Neste capítulo, a primary mudança ficou por conta da recomendação da vacinação para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em todos os pacientes com diabetes, com 60 anos ou mais (dosage única). A vacina havia sido aprovada pelo FDA em meados de 2023. 19659061 19659062 Houve também uma ampliação na avaliação da saúde óssea, abordando fatores de risco específicos em indivíduos com diabetes, em conformidade com as recomendações da American Society for Bone Mineral Research 19459005 19659064 Metas do tratamento 19659066 Nessa parte do standard houve a adição de recomendações sobre a “desintensificação” do tratamento em indivíduos com hipoglicemia ou alto risco de hipoglicemia e naqueles indivíduos frágeis, em que o tratamento proposto está levando a glicemias menores do que o necessário. 19659068 A recomendação é generalista, mas sugere priorizar a retirada de medicações de maior risco de hipoglicemias, como sulfonilureias, insulina ou glinidas, quando possível e sempre pesar risco-benefício do tratamento do diabetes de forma intensiva nessas condições, individualizando as metas. O standard também foca em várias partes no benefício do uso da tecnologia em diabetes e traz também que o uso de monitores contínuos de glicemia (CGMs) podem ser benéficos em indivíduos com alto risco de hipoglicemias. 19659071 Tecnologias em diabetes 19659074 Já no quadro de resumos de recomendações, aparecem duas novas recomendações que enfatizam o uso de tecnologias em pacientes com diabetes: 19659075 A primeira sugere que pessoas com diabetes devem receber orientação sobre a considerar a utilização de ferramentas tecnológicas e que devemos oferecer a possibilidade do uso quando contribuem na melhora do tratamento, tais como monitores contínuos de glicose, canetas de insulina, canetas inteligentes e sistemas de infusão contínua (quando indicados); A segunda recomendação, que é mais clara e direcionada, orienta oferecer o uso de CGM para todos indivíduos com DM1 desde o diagnóstico. Quanto aos SICs (bombas) de insulina, a recomendação atual da ADA é de iniciar os sistemas cedo para indivíduos com DM1, mesmo ao diagnóstico, visto as evidências mais atuais dos benefícios, sobretudo com sistemas inteligentes como sistemas em alça fechada (closed loop). 19659078 O texto ainda inclui explicações sobre evidências para o uso de CGMs mesmo em indivíduos com DM2 que não estão em tratamento intensivo de insulina ou que não estão em uso de insulina. Além disso, traz sugestões para a interpretação das métricas do CGM. 19659079 19659080 Updates também foram realizados no texto quanto aos sistemas 19659081 actual time CGM que podem ser utilizados na gestação, bem como sobre substâncias que interferem na acurácia dos dispositivos. 19659083 Além disso, uma nova rec 19659085 Find out more

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