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Atualização sobre diagnóstico e manejo da colecistite aguda

Byindianadmin

May 25, 2022
Atualização sobre diagnóstico e manejo da colecistite aguda


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Um dos diagnósticos mais frequentes de abdome agudo inflamatório nas emergências cirúrgicas é a colecistite aguda, definida como inflamação que acomete a vesícula biliar originada em aproximadamente 90 a 95% dos casos pela obstrução calculosa attain ducto cístico, ou, em 5 a 10% dos casos, na ausência de cálculos biliares, quadro mais comum em doentes críticos.

Considerando a relevância attain diagnóstico precoce e adequado manejo dessa patologia, revisão sistemática de literatura publicada no JAMA analisou 102 produções recentes sobre fisiopatologia, diagnóstico e manejo da colecistite aguda.

Fatores de risco para colecistite 

Colelitíase é o fator de risco mais associado à colecistite. Dentre os principais fatores relacionados ao desenvolvimento de cálculos biliares destaca-se obesidade, emagrecimento acelerado (principalmente após cirurgias bariátricas), gravidez, sexo feminino, idade avançada, anemias hemolíticas congênitas como talassemias ou anemia falciforme, uso de medicações como octreotide e ceftriaxona, além de comorbidades como diabetes mellitus.
Já nos casos de colecistite acalculosa destaca-se como população de risco pacientes críticos, politraumas graves, grandes queimados, pós-operatório de cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea ou pacientes em uso prolongado de nutrição parenteral.

Patogênese

Obstrução attain ducto cístico por cálculo ou lama biliar desencadeia elevação da pressão intraluminal da vesícula que, associada a supersaturação da bile, incrementa resposta inflamatória native. Em até 20% dos casos pode haver infecção por bactérias entéricas, principalmente E. coli, Klebsiella e S. faecalis.

O quadro agudo pode ser estratificado em três fases: a fase inicial (dois a quatro dias) é caracterizada por edema e congestão de parede, já na segunda fase (três a cinco dias) ocorre hemorragia e necrose da parede que pode evoluir com perfuração e peritonite, e a fase purulenta (seis dias ou mais) se manifesta com infiltração leucocitária e acúmulo de secreção purulenta intraluminal. Na sequência, há substituição de tecido inflamatório purulento por tecido de granulação, o que caracteriza um quadro subagudo e crônico.

Já a fisiopatologia da colecistite acalculosa está relacionada à estase biliar e isquemia da parede da vesícula por oclusão microvascular no contexto de hipoperfusão attain paciente crítico, tendo desfecho negativo (gangrena, empiema e perfuração) em até 50% dos casos.

Diagnóstico

O diagnóstico deve ser suspeitado em pacientes com dor persistente em hipocôndrio direito com possível associação com ingesta alimentar, além da presença de outros sintomas como febre, náusea e vômitos. Ao exame físico, a investigação attain sinal de murphy pode ser útil devido à sua elevada especificidade (96%) para o diagnóstico.

Complementarmente, deve-se solicitar exames laboratoriais como hemograma completo, marcadores inflamatórios, função hepática, bilirrubinas e lipase (diagnóstico diferencial de pancreatite). Em relação aos exames de

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