O estudo foi desenvolvido na Finlândia com o objetivo de resumir as evidências sobre o efeito da azitromicina intraparto nas infecções e mortes maternas e neonatais. Ouça também: Qual a correlação entre infecções gestacionais e a leucemia na infância? Uma revisão anterior da Cochrane sugeriu que os antibióticos profiláticos no parto vaginal operatório podem reduzir as infecções maternas pós-parto. No entanto, as evidências em partos vaginais espontâneos não haviam sido previamente bem resumidas. Azitromicina intraparto revisão aponta se uso pode reduzir infecções maternas 19659005 Métodos 19659006 Trata-se de uma revisão sistemática e metanálise, cuja estratégia de busca incluiu as bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, pesquisadas em março de 2023. Foram selecionados ensaios clínicos randomizados comparando dosage única intraparto de azitromicina com placebo. Foram analisados os desfechos infecções maternas, mortalidade materna, sepse neonatal e mortalidade neonatal, dentro de 60 dias pós-parto. 19659007 Resultados do uso de azitromicina intraparto A busca resultou em 410 resumos. Após triagem desses, foram incluídos cinco estudos com 44.190 mulheres e 44.565 neonatos. O risco de viés foi baixo em quatro e suscitou algumas preocupações em um dos estudos. 19659009 O risco de endometrite foi de 1,5% no grupo da azitromicina e de 2,3% no grupo do placebo (RR 0,64, IC 95% 0,55– 0,75), e a certeza da evidência foi alta. O risco de corioamnionite foi de 0,05% e 0,1% (RR 0,50, IC 95% 0,22– 1,18; certeza da evidência moderada), respectivamente. A taxa de infecção da ferida foi menor no grupo da azitromicina (1,6%) do que no grupo placebo (2,5%), RR 0,52 (IC 95% 0,30– 0,89; evidência de qualidade moderada). 19659010 A taxa de sepse materna foi de 1,1% no grupo da azitromicina e de 1,7% no grupo do placebo (RR 0,66, IC 95% 0,56– 0,77; certeza da evidência alta). As taxas de morta Find out more