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CBMI 2022: INOVA AMIB– Paciente de longa permanência na UTI

Byindianadmin

Nov 14, 2022
CBMI 2022: INOVA AMIB– Paciente de longa permanência na UTI

Um dos espaços mais disputados durante o CBMI 2022 foi o espaço INOVA AMIB. O grupo INOVA é formado por jovens intensivistas que fazem parte da AMIB visando inovar seus comitês, comissões, departamentos e afins. O grupo tem como linha de ação a inovação e a diversidade. Além disso, tem como característica a multidisciplinaridade, abrangendo profissionais que atuam em unidades de terapia intensiva (UTIs) brasileiras adulto, pediátrica e neonatal.

A discussão sobre o paciente de longa permanência na UTI trouxe importantes aspectos de um perfil cada vez mais crescente nas unidades de terapia intensiva. Participaram da discussão o Dr. Regis Rosa (Médico), Dra. Rita Prieb (Psicóloga), Dr. Sergio Nemer (Fisioterapeuta), Dra. Daiandy da Silva (farmacêutica clínica).

Paciente de longa permanência na UTI: várias deals with de um mesmo problema

O Dr. Regis Rosa trouxe para a discussão as facetas de uma população de pacientes que já corresponde a 20% a 30% dos pacientes internados em UTIs, com perspectiva de aumento gradativo desse perfil populacional nos próximos anos.

Cinco principais problemas foram apontados:

  • Infecções nosocomiais: à medida que ficam mais pace internados, maior o risco de infecções nosocomiais logo design maiores custos e pace de internação associados;-LRB-
  • Desmame difícil da ventilação mecânica: pacientes que acumulam problemas como redução da força muscular, disfunção diafragmática e maior pace de ventilação mecânica;-LRB-
  • Sofrimento psíquico do paciente e de familiares: uma esfera altamente prejudicada com a longa permanência, Um acolhimento adequado frente aos problemas é basic.
  • Mobilização precoce como estratégia essential: muitos desses pacientes sofrem com o imobilismo prolongado. Traçar estratégias para mobilização precoce visando combate à perda muscular e delirium;-LRB-
  • Polifarmácia e reconciliação medicamentosa: a polifarmácia é um problema sério no perfil de pacientes com idade avançada. Além disso, com o pace na internação, as prescrições desses pacientes acumulam vários itens. As possibilidades de interação medicamentosas são maiores, assim como de eventos adversos. O papel da farmácia clínica é basic.

O paciente crítico crônico será o novo company do intensivista?

De acordo com o Dr. Regis, sim! O cuidado do paciente agudo é essential para o intensivista. Mas as habilidades relacionadas ao cuidado do paciente de longa permanência são essenciais no contexto atual e futuro da epidemiologia dos pacientes nas UTIs.

Habilidades como adequada comunicação, manejo do desmame ventilatório prolongado, coordenação adequada do plano terapêutico envolvendo as diversas facetas desse perfil de paciente são pontos importantes nesse contexto.

De quem é a responsabilidade do cuidado?

De toda equipe multiprofissional. Só que existem vieses relacionados ao paciente crítico crônico desde a formação profissional.

Por exemplo, em um plantão da residência, o médico residente geralmente é orientado a ficar com o paciente mais agudo. A ideia de que ele não vai tirar grandes aprendizados

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