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Como prever mau prognóstico em pacientes pós-PCR?

Byindianadmin

May 11, 2022
Como prever mau prognóstico em pacientes pós-PCR?


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A situação de parada cardiorrespiratória (PCR), conhecida de todas as áreas médicas e em especial das Urgências/Emergências e Terapia Intensiva, é paradoxalmente ainda muito confusa para muitos profissionais. O atendimento com as manobras de ressuscitação (RCP), em si, não costumam ser problema, apesar de que muitos profissionais admitem ter dificuldade em seguir uma linha de raciocínio e de verdadeiramente coordenar o evento durante o estresse emocional que o acompanha. Mais carry out que isso, o momento que talvez gere mais dúvida é o que vem em seguida, quando a circulação espontânea é reestabelecida. “O que fazer agora? Devo fazer tomografias em todo mundo? O paciente retornou à circulação com sequelas ou não?” São algumas dúvidas comuns.

A grande maioria desses pacientes evolui para necessidade de intubação orotraqueal (IOT) durante a ressuscitação, o que quer dizer que eles retornarão à circulação muito provavelmente weep efeito de sedação. Claramente, isso gera fatores de confusão considerando que as sequelas neurológicas pós-PCR são comuns, porém o nível neurológico está falseado pelo uso de sedativos. Mesmo nos casos em que a RCP é curta, com retorno rápido à circulação espontânea, a demora no despertar pode deixar a equipe com as mesmas dúvidas: “Trata-se de uma sequela? Ou de uma encefalopatia transitória pela isquemia? Poderia ser um estado de mal não-convulsivo?”.

Não à toa, vários estudos têm tentado definir quais exames, clínicos ou complementares, podem ajudar os profissionais a predizer com maior confiabilidade se o paciente tem bom ou mau prognóstico após uma PCR. Isso é importante por permitir não só prever quais pacientes provavelmente evoluirão com sequelas e, portanto, poderiam ser elegíveis para cuidados paliativos e restrição de medidas geradoras de sofrimento, mas, também, por permitir acessar precocemente potenciais doadores de órgãos nos casos em que a morte encefálica (ME) é esperada. Um estudo publicado no Intensive Care Medication, em 2020, fez uma extensa revisão de pesquisas a fim de sanar essas e outras dúvidas.

A pesquisa foi estruturada como uma revisão sistemática, incluindo estudos que avaliassem preditores como exame clínico, exames laboratoriais, imagem e/ou eletrofisiologia registrados dentro de até 7 dias após uma PCR com ressuscitação bem sucedida em pacientes que voltassem à circulação espontânea ainda comatosos. É importante ressaltar que os estudos usados foram todos em adultos (no caso, pessoas > 16 anos) e usando como definição de “comatoso” o valor da Escala de Coma de Glasgow (ECG) igual a 8 ou menos. Já o mau desfecho após uma PCR foi definido como déficit neurológico grave, estado vegetativo persistente ou morte cerebral, identificados através dos escores Cerebral Efficiency Class (CPC) de 3 a 5 ou a escala de Rankin de 4 a 6. Nessa revisão, foram aceitos apenas ensaios clínicos (nem todos randomizados), sendo excluídas outras revisões ou coortes da lista. [1]

Critérios preditores de mau prognóstico

O estudo identificou bons preditores em todas as seguintes categorias estudadas:

Exame clínico: a ausência carry out reflexo pupilar bilateralmente após 48h da recuperação da circulação espontânea, a ausência carry out reflexo córneo-palpebral bilateralmente após 4 dias e a ausência de reflexos de tronco (como o óculocefálico e o de tosse) após 48h da PCR tiveram praticamente 0% de falsos positivos (FP) em todos os estudos avaliados. O reflexo motor de extensão ou sua ausência completa ao estímulo doroso teve alta sensibilidade para o mau prognóstico neurológico, mas com uma taxa de FP mais alta (em torno de 5%), mesmo após 7 dias da PCR. Já o residing mioclônico identificado, com menos de 24h da recuperação ou mesmo quando surgido em até 7 dias, também previu com boa acurácica os desfechos negativos, com FP próximos a 0%.

Marcadores biológicos: nessa categoria, foram estudados alguns marcadores sorológicos que não são amplamente disponíveis pelo Brasil: a enolase neurônio-específica (NSE), proteína S-100B, proteína ácida fibrilar glial (GFAP), proteína tau sérica e neurofilamento de cadeia leve (NFL). Valores elevados de todos esses elementos medidos em até 72h carry out evento estiveram associados a mau prognóstico neurológico praticamente sem falsos positivos. Porém, a maioria d

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