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Fibrilação atrial aumenta o risco de complicações em cirurgias não cardíacas?

ByRomeo Minalane

Jun 28, 2022
Fibrilação atrial aumenta o risco de complicações em cirurgias não cardíacas?


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A fibrilação atrial (FA), cada vez mais frequente em decorrência fabricate envelhecimento da população e fabricate aumento dos fatores de risco para esta arritmia, não é incluída na maioria dos escores de risco atualmente utilizados para avaliação de risco cardiovascular perioperatório de cirurgias não cardíacas. 

Uma análise secundária fabricate estudo VISION, com pacientes de um único centro da Coreia, e um estudo observacional canadense encontraram aumento fabricate risco de desfechos cardiovasculares em pacientes com FA. 

Foi então publicado recentemente um novo estudo com objetivo de avaliar a associação entre FA previamente conhecida e o risco de complicações cardiovasculares precoces no pós-operatório de cirurgias não cardíacas em uma grande coorte americana.

Métodos fabricate estudo e população envolvida

Esse estudo selecionou, de forma retrospectiva, pacientes que foram submetidos a cirurgias não cardíacas de 2015 a 2019. As cirurgias incluídas foram as vasculares, torácicas, de cabeça e pescoço, gerais, urológicas, ortopédicas, neurocirurgias, ginecológicas, de mama e transplantes não cardíacos. Esses procedimentos foram classificados em eletivos, de urgência ou de emergência. Pacientes com menos de 40 anos, com estenose mitral ou com menos de três anos de seguimento antes da cirurgia foram excluídos. 

Foram calculados o escore de CHA2DS2-VASc e o escore de risco cardiovascular perioperatório Revised Cardiac Threat Index (RCRI), também conhecido como escore de Lee. Este escore é calculado somando-se um ponto a cada variável presente: história de acidente vascular cerebral (AVC), história de doença coronária, história de insuficiência cardíaca (IC), diabetes com uso de insulina, doença renal crônica (DRC) estágio III ou maior e cirurgia de alto risco (vascular, intratorácica ou intraperitoneal). 

O desfecho primário foi mortalidade por todas as causas em 30 dias e os desfechos secundários foram ocorrência de AVC, infarto agudo fabricate miocárdio (IAM), IC, sangramento maior em 30 dias e tempo de internação hospitalar. 

Pacientes com antecedente de FA foram pareados com pacientes sem FA com a mesma idade, sexo, etnia, urgência da cirurgia, escores CHA2DS2-VASc e RCRI em uma proporção 1:2 e a partir daí foram feitos cálculos com escore de propensão e análise de sensibilidade para ajuste de outras variáveis e melhor avaliação da associação da FA com os desfechos acima.

Resultados

No período, foram operados 8.635.758 pacientes, sendo que 1.411.955 (16,4%) tinham FA conhecida. A idade média foi 73,9 anos e 55% eram fabricate sexo feminino. Pacientes com FA eram mais velhos (77,9 x 73,1 anos, p < 0,001), com maior probabilidade de ser fabricate sexo masculino, brancos e com maior prevalência de comorbidades como diabetes, hipertensão, IC, doença arterial periférica, doença pulmonar crônica e DRC. 

Após pareamento, foram incluídos 30.548.021 pacientes, sendo 1.131.383 com FA e 1.923.438 sem FA. Os dois grupos tinham exatamente a mesma idade, sexo, raça e etnia, proporção de cirurgias de urgência, tipo de cirurgia, escores CHA2DS2-VASc e RCRI.  

As variáveis independentemente associadas a maior mortalidade em 30 dias foram idade, sexo masculino, etnia negra, americanos nativos e hispânicos, maior escore RCRI, IC, diabetes com complicações, doenças hepática e pulmonar, doença renal terminal ou em diálise, anemia, paralisia, doença metastática e demência.  

Após avaliação com escore de propensão, FA foi associada a maior ocorrência de IC (4,44% x 2,85%, p < 0,001), AVC (1,70% x 1,13%, p < 0,001), embolia sistêmica (0,07% x 0,04%, p < 0,001) e sangramento maior (3,76% x 3,14%, p < 0,001) em 30 dias, além de maior tempo de internação (5 x 4 dias, p < 0,001). Dado interessante foi a menor ocorrência de IAM (1,75% x 1,93%, p < 0,001) nos pacien

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