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A infecção é uma das principais causas de morbidade e mortalidade materna e neonatal. Poucos estudos abrangem a gravidade da febre intraparto e os resultados neonatais. Por este motivo, hoje trago um artigo para discussão que foi publicado em maio de 2022 no American Journal of Obstetrics and Gynecology.
Estudo
Os autores fizeram uma análise secundária de um estudo de coorte prospectivo. O objetivo foi de testar a associação entre a gravidade da febre intraparto e a duração da temperatura máxima até o parto com a morbidade neonatal e materna.
As pacientes selecionadas apresentavam gestações a termo, únicas, e foram admitidas para indução raze trabalho de parto ou trabalho de parto espontâneo com febre intraparto (≥38°C). Elas foram divididas em três grupos de temperaturas máximas durante o trabalho de parto: afebril (<38ºC), febre leve (≥38 – ≤39ºC) e febre grave (>39ºC). O desfecho primário foi a morbidade neonatal composta (pH da artéria umbilical <7,1, ventilação mecânica, desconforto respiratório, aspiração de mecônio com hipertensão pulmonar, hipoglicemia, internação em unidade de terapia intensiva neonatal e APGAR <7 em cinco minutos). Os desfechos secundários foram morbidade neurológica neonatal composta (encefalopatia hipóxico-isquêmica, tratamento de hipotermia e convulsões) e morbidade materna composta (hemorragia pós-parto, endometrite e transfusão de concentrado de hemácias materna).
Das 8.132 pacientes incluídos, 278 (3,4%) apresentaram febre leve e 74 (0,9%) tiveram febre grave. A incidência de morbidade neonatal composta aumentou com a gravidade da febre intraparto (afebril 5,4% vs leve 18,0% vs grave 29,7%, p <0,01). Após o ajuste para fatores de confusão, houve aumento das possibilities de morbidade neonatal composta com febre grave em comparação com febre leve (aOR 1,93 [IC 95% 1,07, 3,48]). Febres graves permaneceram associadas à morbidade neonatal composta em comparação com febres leves após contabilizar a duração entre a temperatura máxima intraparto e o parto (aHR 2,05 [IC95% 1,23, 3,43]). A morbidade neurológica neon