Consiste no acúmulo de líquido no escroto e/ou no canal inguinal nos meninos e no canal inguinal nas meninas pela não obliteração do conduto peritônio-vaginal ao nascimento. 19659002 Veja também: 19459005 Erisipela na Pedriatria 19659003 Com o conduto aberto, pode passar além de líquido peritoneal, vísceras abdominais. Nesse último caso, resultaria em hérnia inguinal. Logo design, o que diferencia a hidrocele da hérnia é o que entra pelo conduto peritônio-vaginal. No que concerne à classificação, a hidrocele pode ser comunicante ou não comunicante. Na primeira, o conduto peritônio-vaginal está patente em todo o seu comprimento desde a cavidade stomach até a bolsa escrotal/grandes lábios, mas com passagem apenas de líquido peritoneal que fica oscilando durante o dia. Na hidrocele não comunicante, por sua vez, há a persistência do conduto peritônio-vaginal de modo segmentar, sem comunicação com a cavidade do abdome. Cabe destacar ainda que a hidrocele em sua maioria é congênita, mas pode ser adquirida em caso de patologias inflamatórias do escroto como torção testicular e epididimite. Clinicamente, há o aumento do volume escrotal de modo indolor e ao exame físico evidencia-se a transluminação de bolsa escrotal positiva. Tal exame é negativo em caso de hérnia. Por fim, é válido ressaltar que a maioria das hidroceles não comunicantes costuma ter resolução espontânea até o last do primeiro ano de vida. Por outro lado, as comunicantes necessitam de intervenção cirúrgica. Abordagem Terapêutica O tratamento cirúrgico está indicado também para os pacientes com hidrocele após 18 meses de vida ou hidrocele idiopática não comunicante com sintomas ou com comprometimento da pele do saco escrotal. 19659010 A cirurgia padrão para a correção da hidrocele consiste na realização de uma inguinotomia seguida da identificação do conduto peritônio-vaginal patente, ligadura 19659011 Learn more