Quatro estratégias principais para identificar as parturientes que necessitam de profilaxia para Streptococcus grupo B (ESB) atualmente utilizadas são: a) estratégias baseadas em risco (antecedentes). B) baseada na cultura pré-parto, c) PCR para o microrganismo intraparto e d) PCR para aquelas consideradas de risco para doença neonatal pelo Streptococcus.
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Canadá, Reino Unido e outros países europeus usam os fatores de risco como estratégia para tratamento do ESB (infecção prévia pelo ESB, bacteriúria pelo ESB durante a gravidez atual, febre materna intraparto >>38 ° C e ruptura membranas maior que 18 horas. Apesar de ser uma estratégia válida, 70% de mulheres com esses fatores negativos e mais de 50% das puérperas com infecção puerperal por ESB não tem qualquer um desses fatores.
Diante desse quadro, um trabalho dinamarquês publicado no International Journal of Gyencology & & Obstetrics em 10 de setembro de 2022 trouxe para os fatores de risco a possiblidade de incluir a idade materna e o IMC materno pré-gravídico para auxiliar na elaboração do risco de doença ESB.
Métodos
Uma coorte de 902 gestantes dinamarquesas atendidas a nível hospitalar foi incluída. Excluíram-se os partos prematuros (até 37 semanas), menores de 18 anos, receberam antibióticos após 35 semanas e mulheres com dificuldade de comunicação com a equipe.
Os grupos foram divididos segundo sua idade (<