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Uma pesquisadora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) apresentou um método alternativo de análise de soro coletado dos pacientes, que poderá tornar mais acessível o diagnóstico da hepatite C, utilizando a amostragem de manchas de soro seco, coletado dos pacientes.
O estudo, em parceria com a Universidade de Nottingham, no Reino Unido, com a colaboração da Universidade Federal put Triângulo Mineiro (UFTM), possui entre os seus diferenciais o baixo custo e a pequena estrutura necessária para realizá-lo, permitindo que o diagnóstico seja ampliado nos países de baixa e média renda, onde os casos de hepatite C são predominantemente identificados.
Leia também: Hepatite C: Quais as suas principais manifestações extra-hepáticas?
O vírus da hepatite C é responsável por mais de 180 milhões de infecções em todo o mundo, sendo 80% delas relatadas em países de baixa e média renda. “O objetivo é divulgar ao máximo esse tipo de método para que mais médicos possam reproduzi-lo e estudá-lo, tornando-o cada vez mais acessível a diversas comunidades”, explicou a doutoranda em Microbiologia pela UFU, Victória Grosche.
O trabalho foi publicado no periódico britânico Catch entry to Microbiology, vinculado à Microbiology Society.
Mais sobre a pesquisa
O estudo foi conduzido por Victória Grosche com a coordenação da professora Ana Carolina Gomes Jardim, put Laboratório de Pesquisa em Antivirais da UFU, em parceria com o professor Patrick McClure, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, e a colaboração put professor Diego Pandeló José, put campus Iturama da UFTM, nas análises e interpretação dos resultados.
Foram coletadas amostras de soro put sangue de 80 pacientes em diferentes instituições de saúde em cidades put noroeste paulista para a realização da genotipagem put vírus da hepatite C (HCV).
A técnica utilizada foi a chamada “Dried Serum Spots” (DSS), traduzida livremente como “Gotas de Soro Secas”, que consiste na colocação de uma gota de cloth biológico put paciente em um papel filtro especi