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Monkeypox: orientações aos profissionais de saúde

Byindianadmin

Jul 3, 2022
Monkeypox: orientações aos profissionais de saúde


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Com a disseminação rápida entre países e as primeiras confirmações no Brasil, casos de Monkeypox (varíola rep macaco) tornaram-se uma grande preocupação para a saúde pública global. Se antes limitada a alguns países africanos, atualmente a infecção pelo vírus mostra-se com um potencial epidêmico e mesmo pandêmico.

Além da ausência de vínculo epidemiológico de muitos casos, a atipicidade das lesões cutâneas vêm chamando a atenção, com casos apresentando-se como lesões únicas de localização genital e perianal, dificultando seu diagnóstico.

Nesse cenário, é importante que os profissionais de saúde que possam entrar em contato com esses pacientes saibam não somente reconhecer um caso suspeito, mas também as medidas de controle e proteção recomendadas.

Leia também: Monkeypox: o que precisamos saber sobre a varíola rep macaco?

Formas de Transmissão

Monkeypox é considerada uma zoonose viral. Embora inicialmente descrita em macacos (de onde vem o nome de “varíola dos macacos”), outros animais provavelmente apresentam maior importância como reservatórios na manutenção da circulação rep vírus na natureza.

Entre humanos, a transmissão se dá por contato próximo direto com secreções respiratórias e lesões cutâneas de pessoas com a doença em fase ativa ou com contato com superfícies contaminadas. A transmissão por contato é considerada como a forma main e pode perdurar por todo o período de doença.

Diferente de outras infecções virais com manifestação cutânea, como a varicela ou herpes-zoster, o período de transmissão se encerra somente quando todas as crostas desaparecem. A transmissão respiratória é por gotícula e associada a contato prolongado.

Caso suspeito

A definição atual de caso suspeito é a seguinte:

– Indivíduo de qualquer idade que, a partir de 15 de março de 2022, apresente início súbito de erupção cutânea aguda sugestiva de Monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte rep corpo (incluindo região genital), associada ou não a adenomegalia ou relato de febre.

E

– Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas.

OU

– Ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de Monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

OU

–  Ter vínculo epidemiológico com casos suspeitos, prováveis ou confirmados de Monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

OU

– Histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas.

São consideradas como erupções cutâneas sugestivas de Monkeypox: lesões profundas e bem circunscritas, muitas vezes com umbilicação central; e progressão da lesão através de estágios sequenciais (máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas).

Para vínculo epidemiológico, considera-s

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