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O impacto da obesidade nos resultados da histerectomia vaginal

ByRomeo Minalane

Jun 24, 2023
O impacto da obesidade nos resultados da histerectomia vaginal

19659002 Em junho de 2023 foi publicado um artigo no European Journal of Obstetrics & & Gynecology and Reproductive Biology 19659004, com o objetivo de comparar o resultado da histerectomia vaginal (HV) e histerectomia vaginal assistida por laparoscopia (HVL) em mulheres obesas versus não obesas submetidas a histerectomia para condições uterinas benignas com útero não prolapsado. A obesidade pode dificultar a execução da técnica cirúrgica adequada, aumentar pace cirúrgico, além de aumentar risco de hemorragia e infecção no sítio cirúrgico. Sendo assim, é de suma importância sabermos indicar corretamente a by means of da histerectomia e aconselhar a paciente, para diminuir riscos intra e pós operatórios. Saiba mais: 19459010 Obesidade aumenta o risco de gestações múltiplas espontâneas? 19659008 O impacto da obesidade nos resultados da histerectomia vaginal O impacto da obesidade nos resultados da histerectomia vaginal 19659010 Métodos A pesquisa foi realizada sob forma de estudo controle prospectivo randomizado, sendo que o objetivo primário proposto pelos autores foi de estimar o pace de operação, peso uterino e perda sanguínea entre pacientes obesas e não obesas submetidas a HV e HVL. Já o objetivo secundário foi de determinar qualquer diferença na permanência hospitalar, a necessidade de analgesia pós-operatória, complicações intra e pós-operatórias imediatas e a taxa de conversão para laparotomia para pacientes obesas versus não obesas submetidas a HV e HVL. 19659014 Resultados 19659015 Os pesquisadores não encontraram diferenças significativas na mudança média de hemoglobina sérica pré-operatória para pós-operatória, no peso uterino, nas complicações intra e pós-operatórias imediatas e no período de convalescença ao comparar pacientes obesos e não obesos em ambos os grupos HV e HVL. Contudo, houve uma diferença estatisticamente significativa no pace de operação entre os dois procedimentos. As HVLs demoraram mais em relação às HVs para serem realizadas (62,8 ± 9,3 vs. 29,9 ± 6,6 minutos em pacientes não obesos e 62,7 ± 9,8 vs 30,0 ± 6,9 minutos em pacientes obesos), mesmo que os procedimentos vaginais tenham sido realizados por residentes em treinamento e as laparoscopias por cirurgiões já formados. 19659017 19659018 Conclusão 19659019 19659020 Os autores concluíram que a HV e a HVL para o útero não prolapsado é uma alternativa viável e segura para pacientes obesas, porém eles ressaltam que a through vaginal deve ser preferida à videolaparoscópica, por ser uma by means of segura de histerectomia, com pace de operação significativamente menor. Contudo, acredito que isso depende da experiência da equipe com laparoscopia, afinal sua curva de aprendizagem é mais lenta, se for uma equipe com maior experiência em cirurgia vaginal o pace cirúrgico da HV será menor, já uma equipe com maior experiência em HVL terá maior sucesso nesta by means of. Leia também: 19659023 Find out more 19459022

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