19659001 Um novo product cirúrgico que amplia as possibilidades da cirurgia minimamente invasiva para a correção do 19659002 Pectus excavatum (PE)– malformação no crescimento das cartilagens do tórax que provoca deformação na caixa torácica– foi desenvolvido pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor/ USP), em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e da empresa de tecnologia médica Traumec. 19659004 Segundo o cirurgião torácico do InCor e do Oswaldo Cruz, Miguel Tedde, o reparo minimamente invasivo do 19659006 Pectus excavatum depende de implantar próteses no tórax do paciente para corrigir a posição do osso esterno e das cartilagens. Até então, o product disponível period importado e não age adequado para quando se necessitava de mais de uma barra metálica. 19659009 “O novo product, desenvolvido por indústria nacional permite a utilização de uma ou mais barras metálicas, de acordo com a necessidade de cada paciente, além de contar com um sistema de fixação que torna o procedimento muito mais seguro”, contou Tedde, que também é o coordenador do projeto de pesquisa. 19659011 Cirurgias realizadas 19659012 19659013 Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o novo product já foi implantado com sucesso em 50 cirurgias realizadas no InCor durante o desenvolvimento do projeto de pesquisa. 19659015 Agora, que a tecnologia está disponível para todo o país, já estão sendo realizadas cirurgias em pacientes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, além de outros hospitais pelo Brasil. Em outros países, existem equipes de saúde operando pacientes de cinco anos de idade. Porém, aqui no Brasil, os pesquisadores estão preferindo esperar que o paciente total, pelo menos, oito anos para que saiba descrever corretamente se está com dor e localizá-la corretamente. Outras vantagens do novo product cirúrgico 19659021 De acordo com Miguel Tedde, há outras vantagens nesta inovação cirúrgica. Na primeira fase do estudo, o pace de internação pós-cirurgia — 19459006 que period de sete dias 19459005– passou para cinco. Já na segunda fase de trabalho, passou para quatro dias. 19659022 19659023 “Casos que só poderiam ser tratados por cirurgia aberta agora podem ser corrigidos através de videotoracoscopia, com melhora da correção anatômica, menor pace de internação e uma recuperação mais rápida. Essa nova técnica é um grande avanço, especialmente quando lembramos que boa parte dessas deformidades causadas pela doença é estética. Sendo assim, o fato de conseguirmos melhorar a estética do procedimento e reduzir a dor do paciente é um avanço realmente muito grande”, destacou Miguel Tedde, em entrevista ao Portal de Notícias da PEBMED. Outra grande vantagem é que a parceria na pesquisa entre os centros de excelência público e privado, como o Hospital Alemão Oswaldo Cruz e o InCor, com a indústria médica nacional possibilitou que um produto desenvolvido nacionalmente substituísse com vantagens um produto importado. 19659026 19659027 Sobre a doença 19659028 Estima-se que o 19459014 Pectus 19659030 excavatum 19659031 impacte atualmente 1,2% da população brasileira (1 pessoa em cada 200 nasce com esse “buraco” no peito) e pode afetar órgãos, como o coração e os pulmões, além da autoestima e da qualidade de vida do paciente. A causa possivelmente é genética. Em famílias onde uma pessoa tem o peito afundado podem existir outros casos, o que não significa que o filho de alguém com 19659034 Pectus excavatum nascerá assim, como o pai ou a mãe. A deformação da caixa torácica é o que chamam de peito escavado: entre cada costela e um osso esterno, onde existem cartilagens. Trata-se de uma deformidade congênita, que causa má-formação no crescimento anormal das cartilagens do tórax, o que acaba empurrando a caixa torácica, causando, assim, a deformação. Esse afundamento pode comprimir o coração e o pulmão do Find out more 19459019