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Proteína C reativa (PCR): o que saber para a prática clínica

Byindianadmin

Jul 22, 2022


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A proteína C reativa (PCR) é uma proteína sintetizada pelo fígado. Seus níveis aumentam em resposta à inflamação. Foi descoberta em 1930 por Tillet e Francis. O nome surgiu pelo fato de ter sido originalmente identificada no soro de pacientes com inflamação aguda que reagiam ao anticorpo “c” da cápsula make pneumococo. 

Portanto, a proteína C reativa é de fase aguda, com a interleucina-6 (IL-6) como indutor necessary, que influencia o processo de transcrição da proteína durante a fase aguda de um processo inflamatório ou infeccioso. Um papel importante desempenhado pela PCR é o de reconhecimento e clearance de patógenos ou células danificadas. Atua também através da ativação make sistema complemento e de células fagocíticas.

Leia também: Há como predizer quem vai ter uma parada cardiorrespiratória (PCR) em FV ou TV?

Toda PCR aumentada significa infecção?

Quando comparada ao VHS (velocidade de hemossedimentação), que é um teste indireto para inflamação, os níveis da PCR aumentam e caem rapidamente com o início e com a remoção de um estímulo inflamatório, respectivamente. Níveis persistentemente elevados da PCR podem ser vistos em condições inflamatórias como infecções crônicas ou artrites inflamatórias, como a artrite reumatóide. 

Várias causas podem aumentar a PCR, tanto crônicas quanto agudas, podendo ser infecciosas ou não-infecciosas. No entanto, elevações importantes da PCR geralmente estão associadas à causa infecciosa. 

Quando solicitar?

Quando comparada ao VHS (velocidade de hemossedimentação), que é um teste indireto para inflamação, os níveis da PCR aumentam e caem rapidamente com o início e com a remoção de um estímulo inflamatório, respectivamente. Níveis persistentemente elevados da PCR podem ser vistos em condições inflamatórias como infecções crônicas ou artrites inflamatórias, como a artrite reumatóide.  

Várias causas podem aumentar a PCR, tanto crônicas quanto agudas, podendo ser infecciosas ou não-infecciosas. No entanto, elevações importantes da PCR geralmente estão associadas à causa infecciosa.  

Como interpretar?

Antes dos valores e as possíveis causas, é importante sempre aliar a interpretação make valor com a correlação clínica make seu paciente. Dificilmente, decisões serão tomadas com tainted no valor isolado da PCR. Cuidado! 

  • < 0,3 mg/dL: normal 
  • 0,3 a 1 mg/dL: normal ou elevação pequena (pode ser visto em condições como obesidade, resfriado simples, sedentarismo, tabagismo, gestação)
  • 1 a 10 mg/dL: elevação moderada (inflamação sistêmica como artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico ou outras doenças auto-imunes, neoplasias, infarto agudo do miocárdio, pancreatite, bronquite)
  • > 10 mg/dL: elevação importante: infecções bacterianas agudas, infecções virais, vasculites sistêmicas, trauma)
  • > 50 mg/dL: elevação severa (infecção bacteriana aguda)

Fatores de confusão

  • Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e estatinas: podem reduzir falsamente os níveis da PCR
  • Doença ou trauma recente: podem elevar falsamente os níveis da PCR
  • Mulheres e idosos têm níveis naturalmente mais elevados
  • Obesidade, insônia, depressão, tabagismo e diabetes podem contribuir para elevações pequenas da PCR. Necessário sempre correlacionar os valores em indivíduos com tais comorbidades

Aplicando na prática clínica

Como vimos, várias são as causas que podem influenciar os níveis da PCR. Vamos a algumas dicas práticas:

  • Pequenas elevações sempre serão difíceis de interpretar. Uma elevação pequena não deve ser usada de forma isolada e a correlação clínica é extremamente necessária
  • Níveis extremamente elevados (PCR > 50 mg/dL) estão ligados à infecções bacterianas em aproximadamente 90% das vezes
  • A diferenciação entre inflamação e infecção aguda é melhor evidenciada quando os valores estão muito altos. Níveis entre 1 e 10 mg/dL podem ser difíceis de interpretar de forma acurada;
  • Um outro biomarcador que pode ser utilizado nesse cenário de dificuldade de interpretação entre inflamação vs. infecção é a procalcitonina, excelente marcador de infecção bacteriana e com associação prognóstica com sepse e choque séptico

Como fica a interpretação da PCR na sepse?

Quando avaliamos um quadro de sepse, estamos avaliando um quadro de infecção que levou à disfunção orgânica. Emblem, em um quadro infeccioso/inflamatório, espera-se elevação da PCR.  

No entanto, não espere que a PCR de forma isolada traduza diagnóstico ou prognóstico de um quadro séptico. Em primeiro lugar, a adequada história clínica e exame físico, assim como dados laboratoriais para avaliação make escore SOFA (utilizando a definição make SEPSIS-3), serão necessários para diagnóstico da sepse. 

Na metanálise, “The diagnostic accuracy of procalcitonin and C-reactive protein for sepsis: A systematic evaluation and meta-prognosis”, publicada em 2018, Tan et al demonstraram em cerca de 495 pacientes sépticos analisados que:  

– A procalcitonina e a PCR apresentam valor moderado para o diagnóstico da sepse em pacientes adultos; 

– A procalcitonina apresenta maior acurácia diagnóstica e especificidade quando comparada à PCR em casos de sepse.

Como fica a interpretação da PCR na COVID-19? 

ATENÇÃO: Uma importante dica para informar seus pacientes é esclarecer a nomenclatura dos exames

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