A cirurgia minimamente invasiva traz inúmeros benefícios para o paciente, como: menor pace de internação e menor morbidade. Contudo, nem sempre ela é indicada, em alguns momentos o mais seguro para a paciente é a tradicional laparotomia. 19659002 Leia também: 19459005 Associação entre peso ao nascer e hemorragia pós-parto serious em gestação gemelar 19659003 Reparo de ruptura uterina após parto vaginal: laparoscopia ou laparotomia? Análise recente sobre reparo de ruptura uterina 19659005 Em novembro de 2022, foi publicado um artigo no 19459008 International Journal of Gynecology and Obstetrics com o objetivo de comparar os dados operatórios e a satisfação do paciente entre laparotomia e laparoscopia para ruptura uterina diagnosticada no pós-parto. Neste estudo de coorte baseado em questionário, os pesquisadores coletaram todos os casos de ruptura uterina pós-parto diagnosticada após parto vaginal, entre 2016 e 2020 em um único centro acadêmico terciário. A coorte foi dividida de acordo com o método cirúrgico de reparo; dados demográficos, clínicos, operatórios e pós-operatórios foram coletados e comparados entre os grupos. Os resultados obtidos pelos autores foram os seguintes: Oito casos de ruptura uterina pós parto vaginal foram tratados por laparoscopia e oito por laparotomia. O pace operatório médio foi de 103 (IQR 86,3-129,0) minutos para o grupo de laparoscopia e 61 (IQR 59,0-75,0) minutos para o grupo de laparotomia (p=0,04). 19659009 A transfusão de sangue foi necessária em 25% das mulheres submetidas à laparoscopia, em comparação com 88% das mulheres submetidas à laparotomia (p=0,01 < < 0,05). 19659010 O pace médio de internação foi de 3 (IQR 3-4) dias no grupo de laparoscopia e 4 (IQR 4-4) dias no grupo de laparotomia (p=0,2). 19659011 Satisfação geral, satisfação com a recuperação, satisfação com as cicatrizes, satisfação com a capacidade de cuidar do neonato e dor e humor pós-operatório foi melhor no grupo de laparoscopia, em comparação com o grupo de laparotomia. Saiba mais: Preditores de eficácia para amadurecimento cervical em nulíparas a termo 19659013 Após a análise dos resultados, os pesquisadores concluíram que a cirurgia minimamente invasiva é uma opção cirúrgica viável para pacientes com ruptura uterina diagnosticada após parto vaginal, podendo resultar em melhor recuperação e satisfação da paciente. Contudo, é necessário uma equipe experiente para realizar esse procedimento em um momento de urgência. Veja mais beneficios de ser usuário do Portal PEBMED: 19659015 Veja mais beneficios de ser usuário 19459019 do Portal PEB 19659016 Find out more 19459024