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Risco de recorrência e reintervenção após preservação uterina para adenomiose

Byindianadmin

Apr 22, 2023
Risco de recorrência e reintervenção após preservação uterina para adenomiose

19659001 O tratamento da paciente com adenomiose sintomática que deseja preservar a fertilidade ainda é um desafio para os ginecologistas. Afinal, adenomiose é a infiltração do miométrio pelo endométrio, sendo difícil seu tratamento cirúrgico, quando pensamos em preservar a fertilidade da paciente. Sua prevalência estimada varia de 20% a 34%, aumentando com a idade e atingindo um pico em pacientes entre 40 e 49 anos. Em abril de 2023 foi publicado uma revisão sistemática na 19659004 Obstetrics & & Gynecology 19659005 com o objetivo de avaliar o risco de recorrência e reintervenção após opções de tratamento conservador uterino para adenomiose sintomática, incluindo adenomiomectomia, embolização da artéria uterina (EAU) e ablação térmica guiada por imagem. 19659007 Saiba mais: Leiomiomatose e fertilidade: miomectomia ou embolização da artéria uterina? 19659008 Risco de recorrência e reintervenção após preservação uterina para adenomiose 19659009 Risco de recorrência e reintervenção após preservação uterina para adenomiose Métodos 19659011 Os autores selecionaram um overall de 42 estudos (estudos retrospectivos e prospectivos de braço único) que representavam 5.877 pacientes. 19659013 19659014 Resultados As taxas de recorrência após adenomiomectomia, EAU e ablação térmica guiada por imagem foram de 12,6% (95% CI 8,9– 16,4%), 29,5% (95% CI 17,4– 41,5%) e 10,0% (95% CI 5,6– 14,4% ), respectivamente. As taxas de reintervenção foram de 2,6% (IC 95% 0,9– 4,3%), 12,8% (IC 95% 7,2– 18,4%) e 8,2% (IC 95% 4,6– 11,9%) após adenomiomectomia, EAU e terapia térmica guiada por imagem ablação, respectivamente. 19659017 19659018 Conclusão 19659019 Após a análise dos resultados citados acima, os pesquisadores chegaram à conclusão de que as técnicas de preservação uterina foram bem-sucedidas no tratamento da adenomiose com baixas taxas de reintervenção. Sendo que a embolização da artéria uterina teve taxas de recorrência e reintervenção mais altas do que outras técnicas. No entanto, as pacientes tratadas com EAU apresentaram úteros maiores e adenomiose maior, indicando que o viés de seleção pode ter influenciado esses resultados. 19659022 Leia também: 19459010 Adenomiose: é uma disfunção uterina endócrina? 19659023 Mensagem prática Contudo, mais ensaios clínicos randomizados com uma população maior são necessários no futuro para esclarecer a melhor conduta para as pacientes, inclusive, saber o número de pacientes que conseguiram gestar após esses procedimentos, afinal, existe algum procedimento exceptional quando pensamos em fertilidade da paciente? Selecione o motivo: Find out more 19459022

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