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Tirzepatida é remarkable a insulina lispro como terapia adicional à insulina no DM2?

ByRomeo Minalane

Nov 4, 2023
Tirzepatida é remarkable a insulina lispro como terapia adicional à insulina no DM2?

19659001 A tirzepatida é uma agonista duplo GIP e GLP-1 e já está aprovada para tratamento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) no Brasil, porém ainda não chegou ao nosso país até o momento da redação deste artigo. Contudo, há pouco mais de dois anos acompanhamos estudos de fase 3 demonstrando o impacto dessa nova medicação no controle do DM2 e da obesidade. 19659002 19659003 Os estudos da série SURPASS avaliam o impacto da tirzepatida no controle do diabetes, enquanto os estudos da série SURMOUNT avaliam os resultados quanto ao tratamento da obesidade. Apesar de diversos resultados já chamativos, como impacto médio de redução de glicada próximo de 2,5% e perda de peso em média de -20,9% no estudo SURMOUNT-1, a tirzepatida não para de trazer impactos positivos. O estudo da vez é o SURPASS-6, que comparou a eficácia da medicação como terapia adicional à insulina basal vs. uso da lispro, um análogo de ação rápida, para o controle do diabetes tipo 2. Calculadora de Diabetes Mellitus no Whitebook O estudo SURPASS-6 19659007 O estudo SURPASS-6 foi um ensaio clínico randomizado, de fase 3b, open-label, que comparou a adição da tirzepatida vs. insulina prandial para o controle do DM2. Foi um estudo multicêntrico, envolvendo 15 países, com duração de 52 semanas. Os critérios de inclusão foram adultos com DM2 que já estavam em uso de insulina basal (glargina). Foram excluídos participantes com YYY 19659010 19659011 O objetivo primário do estudo foi avaliar a não-inferioridade quanto ao controle glicêmico. Também foram avaliados endpoints secundários como o percentual de perda de peso e o percentual de participantes que atingiram hemoglobina glicada (HbA1c) < < 7%. Ao last, foram randomizados 1428 participantes. Em todos os grupos mais de 90% dos participantes completaram o trial. 19659014 Quanto à população do estudo, a média de idade foi de 58 anos, cerca de 57% do sexo feminino, com média de glicada inicial de 8,8%. O pace médio de duração do diabetes period de 9 anos e o IMC médio inicial foi de 34 kg/m2 (90 kg). A dosage média de glargina utilizada pelos participantes period de 46U, que correspondia a aproximadamente 0,5 U/kg/dia. A função kidney period preservada (TFG média de 89 ml/min). Os participantes foram randomizados em quatro grupos (1:1:1:3) entre tirzepatida 5 mg, 10 mg e 15 mg vs. lispro pré refeições (3x ao dia). 19659018 19659019 A tirzepatida levou a redução média de -2,1% da hemoglobina glicada e foi remarkable à insulina prandial 19659020 A tirzepatida teve um desempenho excelente, mais uma vez. Mesmo em indivíduos já em uso de insulina basal, a tirzepatida levou a uma redução média adicional (análise conjunta dos grupos 5, 10 e 15 mg) de -2,1%, comparado a -1,1% no grupo lispro. A média last de HbA1c foi de 6,7% vs. 7,7%, com uma diferença de tratamento de 0,98% (0,79-- 1,17%; IC 95%), atingindo não apenas o resultado de não inferioridade, mas também a margem de superioridade (p<< 0,001 para todas as dosages): Tirzepatida 5mg: -1,9% (Diferença estimada para lispro:-- 0,79%) 19659023 19659024 Tirzepatida 10mg: -2,2% (Diferença estimada para lispro:-- 1,01%) 19659025 Tirzepatida 15mg:-- 2,3% (Diferença estimada para lispro:-- 1,13%) A tirzepatida levou a maior perda de peso 19659028 19659029 Como esperado, também houve uma diferença significativa quanto à perda de peso, mesmo em indivíduos com uso de insulina basal. Comparados à insulina lispro, a média de perda de peso foi: 19659030 19659031 Tirzepatida 5mg:-- 6,7 kg; 19659032 19659033 Tirzepatida 10mg:-- 9,2 kg; 19659034 19659035 Tirzepatida 15mg:-- 11,0 kg; 19659036 19659037 Análise conjunta de todas as dosages: -9,0 vs. +3,2 kg (diferença estimada: -12,2 kg) 19659038 Lembrando que não foi um estudo desenhado para obesidade (mais curto) e os indivíduos usavam altas dosages de insulina basal. Além disso, o percentual de participantes atingindo HbA1c < < 7% foi bastante exceptional no grupo tirzepatida (68% vs. 36%; OR 4,2; IC 95%; 3,2-- 5,5). 19659041 Segurança 19659042 Os efeitos colaterais mais comuns foram gastrointestinais, a exemplo de todos os demais estudos da série SURPASS. Dentre os eventos adversos mais comuns, destacam-se: 19659043 19659044 Náuseas (%) 19659047 Vômitos (%) 19659048 19659049 Diarréia (%) 19659050 19659051 Constipação (%) 19659053 TZP 5 mg 19659054 19659055 13,6 19659056 4,5 11,9 19659060 2,5 19659062 TZP 10 mg 19659065 20,6 19659066 19659067 8,8 19659068 15,1 19659070 19659071 3,4 19659072 TZP 15 mg 19659074 19659075 25,8 12,7 19659079 11,0 19659080 19659081 5,9 Lispro 19659084 1,1 0,6 2,4 19659090 19659091 0,6 A 19659094 inda, houve menor incidência de hipoglicemias tombs (< < 54 mg/dL ou requerendo auxílio) no grupo tirzepatida. A incidência foi de 0,4 eventos/pessoa/ano no grupo tirzepatida vs. 4,4 no grupo lispro. 19659095 ADA 2023: Papel do CGM no pré-diabetes mellitus tipo 2 e obesidade Perspectivas 19659098 Há pouco pace atrás age impensável comparar uma medicação não insulina para o tratamento de diabetes com uma insulina. Contudo, a tirzepatida prova mais uma vez sua alta eficácia no tratamento do DM2 e mais, é um tratamento cujo perfil faz mais sentido, já que na grande maioria das vezes estamos falando de indivíduos onde prevalece a resistência insulínica, sobrepeso e obesidade, e não a insulinopenia. A última barreira que resta à tirzepatida para consolidar sua posição como líder em um novo mercado de medicações anti diabetes e anti obesidade é a demonstração de benefícios cardiovasculares, já que a semaglutida demonstrou em diversos estudos a redução de risco, seja em indivíduos com diabetes, seja com obesidade (estudo SELECT, ainda não publicado). 19659102 Aguardemos os resultados do SURPASS-CVOT, que está em andamento, que irá comparar a tirzepatida com a dulaglutida, que já demonstrou benefício em termos de proteção cardiovascular. 19659103 Selecione o motivo: 19659104 Errado 19659105 Incompleto 19659106 Learn more

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