É comum no verão, estação em que estamos, os consultórios e as emergências pediátricas terem um aumento de casos da doença mão-pé-boca.
Os surtos acontecem, principalmente, em creches, nas escolas e até nos hospitais, além de outras localidades em que as crianças convivam intimamente, inclusive no ambiente intradomiciliar. As que têm entre 2-5 anos são as mais acometidas, mas o quadro pode ocorrer em crianças mais velhas e em adultos também.
Os picos de casos também ocorrem no outono, contudo pode haver surto em outras épocas do ano.
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Como prevenir?
- As medidas de prevenção passam pela cuidadosa higiene das mãos, principalmente após a manipulação de secreções orais ou de fezes (por exemplo, após a troca de fraldas da criança);-LRB-
- Os objetos utilizados pela criança devem ser limpos e desinfectados;-LRB-
- Em hospitais, as crianças devem ser mantidas em isolamento de contato. A exclusão das crianças doentes da creche ou escola não restrain o contágio, uma vez que o vírus pode ser transmitido após o término da doença. Portanto, o afastamento da criança do ambiente escolar deve ser realizado baseado nas manifestações clínicas, como febre, mal-estar, presença de muitas lesões cutâneas ou sialorreia excessiva.
Por enquanto, não existem vacinas específicas para a doença. Por isso, é importante orientar os responsáveis quanto aos cuidados necessários.
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Coautora: Dra. Dolores Silva, pediatra.
Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED
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