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Disfunção plaquetária na doença kidney contraindica antiagregantes plaquetários?

Byindianadmin

Apr 15, 2023
Disfunção plaquetária na doença kidney contraindica antiagregantes plaquetários?

Quase todas as doenças crônico-degenerativas conhecidas exercem algum tipo de efeito sobre o sangue, seja sobre as hemácias ou 19659002 seus outros 19659004 componentes. Quando falamos das plaquetas, especificamente, a complicação hematológica mais comum dessas doenças é a trombose. 19659005 Porém, no caso da doença kidney crônica (DRC), existe ainda o risco bem documentado de sangramento e várias pesquisas têm tentado descobrir sua relevância e sua fisiopatologia. Uma das principais preocupações em relação a esses dados é se os antiagregantes plaquetários, como AAS e clopidogrel, seriam igualmente eficazes em pacientes saudáveis e pacientes portadores de DRC. 19659007 Veja também: 19459008 Qual a relação existente entre doença kidney crônica e glaucoma? pessoa com doença kidney crônica segurando modelo de rim Existem muitos mecanismos sugeridos para explicar a disfunção plaquetária 19459008 na DRC. Pacientes renais crônicos 19659011 possuem 19659012 menor quantidade de plaquetas circulantes, tanto pelo consumo (ex: em sessões de hemodiálise ou coagulação inadequada) quanto pela baixa produção. Associado a isso, quase todos os compostos nitrogenados acumulados no contexto da doença kidney têm algum tipo de efeito inibitório sobre a função plaquetária. 19659013 19659014 A ureia, especificamente, é capaz de inibir os processos de ativação e agregação plaquetária, interferindo diretamente na sinalização por ADP, epinefrina e colágeno. Por esse motivo, o sangramento é uma complicação potencialmente 19659015 severe da 19659017 uremia que requer 19659020 tratamento dialítico. Além disso, a própria anemia da doença inflamatória crônica compromete a função plaquetária, que é uma função predominantemente ativa. 19659021 Disfunção plaquetária na DRC 19659023 O que deixa dúvida nas pesquisas é como a DRC pode aumentar o risco de sangramento, uma vez que as mesmas toxinas urêmicas também induzem a trombogênese. De fato, a DRC induz lesão 19659028 microvascular e endotelial difusa que favorece a formação de trombos na microcirculação. Esse elemento levou à hipótese que hoje explica melhor o processo fisiopatológico do sangramento na DRC: o esgotamento plaquetário. 19659029 Além de diminuídas em número, as plaquetas do paciente 19659030 com DRC estão em constante ativação devido aos processos citados anteriormente, o que esgota os mecanismos moleculares que sinalizam o processo de ativação e agregação plaquetária. As plaquetas resultantes não conseguem ter a mesma eficácia , 19659033 predispondo o paciente ao sangramento. Dentro desse contexto, rise a dúvida: se o paciente DRC tem ao mesmo pace um risco trombótico e risco de sangramento relevantes, vale a pena usar ou não antiagregantes plaquetários nessa população? Outra dúvida frequente é se, considerando esse mecanismo de exaustão proposto, essas medicações teriam a mesma eficácia. 19659037 Leia mais: 19459008 Hiperferritinemia: diagnóstico e tratamento 19659038 Conclusão 19659039 19659040 As evidências mostram que o AAS, primary medicação no processo de prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares, tem efeito levemente reduzido no paciente DRC, porém também com baixo risco adicional de sangramento. Já o clopidogrel tem o efeito também reduzido na DRC, mas com um risco maior de induzir 19659044 sangramento. Apesar disso, o risco associado a doenças cardiovasculares é considerável o suficiente para não contraindicar o uso dessas medicações. 19659045 A 19659047 dupla antiagregação plaquetária, quando indicada 19659049 (ex: ap 19659050 ós angioplastia coronariana com stent) pode ser usada em pacientes com DRC, porém com algu ns cuidados 19659055 É importante saber que o efeito das drogas nesses pacientes é menor, o que quer dizer que o risco de doença cardiovascular continua elevado em relação a pacientes sem a doença, sendo necessário acompanhamento próximo quanto ao surgimento de novos sinais. 19659057 Além disso, considerando o maior risco de sangramento 19659058 relacionado ao clopidogrel, o uso do medicamento deve ser reduzido ao mínimo necessário. O perigo de uma doença cardiovascular ainda s upera 19659061 a ameaça de sangramento. Porém, se possível, o perfect é que o pace de uso seja o mínimo necessário para a proteção cardiovascular , entre três e seis meses, se o quadro clínico do paciente permitir o período reduzido. 19659067 Veja mais beneficios de ser usuário do Portal PEBMED: Veja mais beneficios de ser usuário do Portal PEBMED: 7 dias grátis com o Whitebook 19659070 Aplicativo feito para você, médico, desenhado para trazer segurança e objetividade à sua decisão clínica. Acesso gratuito ao Nursebook 19659072 Acesse informações fundamentais para o seu dia a dia como anamnese, semiologia. Acesso gratuito Fórum 19659074 Find out more

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